União de Freguesias de Retorta e Tougues

Festividades

Santa Luzia
O Largo de Santa Luzia é o lugar mais emblemático da freguesia de Retorta e que muito nos orgulha.
Ali situam-se a Capela de Santa Luzia, o coreto e um dos dois cruzeiros da freguesia. A capela foi inaugurada em 18/12/1949, contudo as festas em honra desta Santa já têm mais de 250 anos. As festividades religiosas são a 13 de dezembro, no entanto a grande festa com arraial e procissão, celebra-se no 3º domingo de julho, já há vários anos. Santa Luzia é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz, o que faz com que todos os anos centenas de romeiros visitem a nossa freguesia.

S. Vicente:
«Qual é hoje a região, qual a província, até onde quer que se estenda tanto o império romano como o nome de Cristo, que não rejubile por celebrar o dia consagrado a Vicente?»

"Segundo a tradição hagiográfica, os acontecimentos ter-se-iam passado na sequência de uma série de decretos dos imperadores Diocleciano e Maximiano, emitidos nos anos 303 e 304, que intentavam reprimir o culto cristão por todo o império.(...)Recusando revelar o sítio dos livros de culto e abjurar, como ordenava o decreto imperial, (Vicente) é levado para Valência (episódio singular, pois Saragoça e Valência pertenciam a províncias distintas, uma à Tarraconense, a outra à Cartaginense, cada uma com o seu próprio governador). Das sequelas do interrogatório sob tortura a que foi submetido, faleceu a 22 de janeiro do ano 304."
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S. Sebastião:
Protetor da peste, da fome e da guerra.

Os jovens touguenses, bem como as suas famílias, desenvolveram uma grande devoção a S. Sebastião na época da Guerra Colonial, uma vez que este é protetor da guerra.

O seu fervor era tanto, que na altura da festa (último domingo de janeiro) o andor de S. Sebastião era carregado pelos jovens que haviam regressado da guerra nesse ano, vestidos de camuflado e de pés descalços, como forma de agradecimento por chegarem sãos e salvos.

Hoje em dia esta tradição mantém-se e, em tempo de paz, os jovens carregam o andor após terem terminado o serviço militar.
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Sr. do Padrão:
"A capela foi construída em 1767, tendo sofrido várias intervenções. A última foi nos anos 80 do século passado e revestiu de azulejos a sua frontaria.

Associada ao culto do Senhor do Padrão está uma lenda relacionada com as invasões árabes à Península Ibérica. Segundo essa lenda, os mouros avançavam ferozmente em direção ao norte, tentando apoderar-se do território. Quando uma força de cavalaria atingiu o largo, hoje denominado Largo do Senhor do Padrão, viu-se impedida de avançar perante a milagrosa aparição do Senhor. Os cavalos estancaram e, por mais que os soldados tentassem, não foi possível continuar, vendo-se forçados a retroceder. Em ação de graças por este milagre foi erguido um padrão e, mais tarde, construída uma capela.
"in Jornal de Vila do Conde 02.07.2015 (crónica Dra. Fernanda Peniche)."